Conexão Recife X Floripa: A bela Condição de ser Mãe

1 – O impacto da notícia “Estou grávida” e a nova condição: Sou Mãe!

“Uma adolescente no último ano do colegial, com milhares de sonhos e metas, planos e planos de finalmente ingressar na vida universitária, e poder ser independente (tudo o que a gente quer e pensa quando termina o colegial), e o que se faz quando descobre que está grávida logo no momento mais importante (que você acha ser) da sua vida?
Eu quis morrer, sentia vergonha porque na verdade não entendia nada, quis me esconder, parei de frequentar o colégio, tudo o que mais queria era que fosse mentira, um pesadelo, parei de comer, rejeitava a ideia de que teria que mudar toda minha vida, que ia ter que interromper tudo o que nem tinha começado. Não, eu não queria ser mãe aos 16 anos, mas aí já não era questão mais de querer, era fato.
Passei três meses trancada num quarto, enjoei TUDO (todos os cheiros, comidas, até pessoas), e no terceiro mês também escutei o coraçãozinho (tá bom que parece mais Grande Prêmio do Jockey Club do Brasil) do meu bebê, não entendia bem ainda, mas sabia que era um caminho sem volta e estava com medo de tudo, das mudanças, enfim. No quarto mês pude saber o sexo depois de tantos palpites, tanta torcida: um meninão! Vê-lo tão perfeitinho dentro de mim…E começaram os preparativos mais importantes: enxoval, escolha do nome, e já comecei a imaginá-lo nos meus braços. E como era gostoso ver aquele ser crescendo, mexendo na minha barriga, me emocionava a cada novidade ou reação, e todos os sentimentos de medo, insegurança, dúvidas e imaturidade, foram tomados pelo amor de mãe.
Tudo foi mais intenso no seu nascimento, quando pude ouvir seu choro, o puseram no meu colo e ele se calou. Nesse momento queria q tudo tivesse parado e ficaria ali pelo resto de minha vida… Naquele primeiro contato me vendo embalada por sensações indescritíveis, não queria mais largá-lo, e poder amamentá-lo? Tudo de melhor, eu fui uma abençoada por ter muito leite, e poder amamentar meu filho por mais de um ano (que só mamou) nada mais, era uma coisa só minha e dele, um momento que era nosso, particular, cúmplice, nem fazia diferença os meus planos de antes, nem o que deixei de fazer! Nada supera você poder renascer e sentir que não há limites para o amor!
Só um começo… E daí que eu larguei tudo e mudei de cidade porque pensava que poderia ser melhor, e depois larguei tudo de novo e voltei porque ele precisou. Largo quantas vezes puder e enquanto puder, nada supera o ser MÃE! Têm suas complicações, dificuldades… Tudo o que é bom, é difícil… Aprende-se mais do que ensina! Nada comparável”! Nath Jeanny

 

Ao ler o texto que a querida Nath escreveu – totalmente expericiencial e, logo, #VidaReal – eu me transportei para uma leitura que fiz há muitos anos atrás, no auge dos meus 14 ou 15 anos (não lembro ao certo). O livro chama: “E agora, Mãe?”, da Isabel Vieira, e se trata de um romance juvenil, terno, mas verdadeiro e aborda sobre as condições físicas, sociais e emocionais de uma jovem que, em pleno gozo da sua adolescência (aos 14), tem seu rumo completamente mudado, não pela festa de 15 anos, mas por uma gravidez inesperada.

Jana, a adolescente, tinha planos de fazer sucesso na carreira como bailarina, obter aplausos… Mas um namoro, um imprevisto, uma gravidez a obriga enfrentar o fantasma do medo e do preconceito. A partir daí, ela tem a difícil missão de construir uma nova vida, reerguer-se e tentar ser alguém, apesar de tudo.
FICÇÃO APENAS? Não. Ta aí a Nath pra provar que existe uma Jana na #VidaReal.

A notícia “bomba”- “POSITIVO – ESTOU GRÁVIDA!”, no seu mais delicioso ou espantoso sentido, traz consigo um acontecimento complexo, em que ocorrem diversas mudanças na vida da mulher e, por que não dizer, do companheiro e todos que acercam. Trata-se de uma experiência única, repleta de sentimentos variados e, muitas vezes, ambivalentes, porém muito intensos, que podem dar vazão a conteúdos inconscientes da (nova) mãe.
A aceitação de “ter um filho”, e a condição “ser mãe”, só o é se a Mulher conseguir ser, de fato, “adulta”, isto é, capaz de tomar decisões e expressar os seus próprios sentimentos.

É no período gestacional, segundo teóricos que estudam esse tema, que a mulher depara-se com uma gama de mudanças físicas e, sobretudo, emocionais. Mudanças na rotina, nos hábitos, a troca de papéis (FILHA ->MÃE), as renúncias, as ansiedades e as preocupações ligadas ao novo ser que vai chegar, vão interferir na qualidade do vínculo mãe-bebê que é formado ainda nesse período, e o qual se estabelecerá depois do nascimento e ao longo do desenvolvimento.
Vindo como objeto de desejo ou como um “susto” em meio ao destino, é importante que a nova mamãe deseje (em um segundo momento, caso tenha sido pega de surpresa) e invista físico, psico e emocionalmente em seu bebê. 

A díade mãe-filho tem seu começo ainda na gestação, onde os primeiros afetos começam a ser trocados de ambas as partes.
Conhecer o bebê antes do seu nascimento (relação materno-fetal), estar com ele, pensar sobre ele, imaginar suas características, traz implicações para a construção da representação do bebê, da maternidade e para a posterior relação mãe-bebê – a mais importante e fundamental. Mi.
 Todas as quartas elas estão aqui no DaniGarlet, aproveitem!
Beeeeijos!

14 comentários

  1. Maria Dondoca
    Ei gente!!!
    Adorei o post meninas!!!
    Deve ser uma emoção muito grande mesmo ser mãe!
    Queria até pedir uma dica p voces..se voces puderem é claro!
    Onde eu encontro lembrancinhas de maternidade em conta e bonitinhas?!
    Vou ser titia e queria ajudar nisso…rsrsrs

    Muito obrigada!!!
    Beijosss

  2. Dani Garlet
    Maria:
    Qual sua cidade?
    JÁ ESTOU VENDO ONDE COMPRAR ON LINE QUEM SABE…

    Mas me diz tua cidade que tento te ajudar!
    Beijosss

    Dani

  3. Das Mariazinhas
    Eu diria que a notícia da gravidez vem cercada por medos, receios, mas que são rapidamente vencidos pelo amor incondicional, por todos os planos de vida juntos, por todos os desejos de uma mãe a um filho que ainda nem nasceu.
    A vida muda, e não são pequenas mudanças, há privações, mas tudo vale a pena por um serzinho que simplesmente é um pedaçinho de vc. E um pedaçinho que trás somente sentimentos bons que enche seu peito de alegria pura, amor puro.
    Parabéns pelo post.

    Beijos
    Vivi

  4. Karla Cavalcanti
    Gente, que post liiiindo…

    Palavras de uma mãe e de uma psicóloga que nos faz entender um pouco desse universo tão cheio de emeoções… Parabéééns meninas, vcs arrasaram!

    Miiiih, orgulhão de tu amiiiga, parabéns, arrasando com as palavras! te amo!

  5. Mi Girão
    Meninas,
    eu tô tão feliz pelo resultado do post! Muito obrigada!!!
    Prometo que traremos sempre essa pitada de emoção p vcs!!!
    O retorno e o carinho de vcs nos dá mais motivação para seguir!!!
    Um beijooo!!!!!

    @GiraoMi

  6. Dani Garlet
    E EU????
    Eu fico feliz em saber que vocês estão gostando dos assuntos da Mi e Nath!
    🙂

    Beeijos

  7. Ju Meotti
    Oi Gente!!!

    Super amei esse post!!!
    Depois dessa, quero ainda mais
    ser MAEEEE!!!
    Beijoooo

  8. Ana Micheli Borges
    Oiii … nossa, minha história é bem parecida … tive tbm uma filha com 16 anos, tbm morria de vergonha de ir p/ o colégio mais minha mãe foi quem me deu força pra tudo!!! TUDO MESMO, fui pra aula com aquele barrigão, com muitas pessoas falando, fofocando etc … mais fui firme nas aulas até o ultimo mes da gravidez, qndo ela nasceu fiquei 2 semana em casa só e voltei p/ o colégio e MINHA MÃE levava ela no intervalo para eu poder amamenta-la, terminei meu terceirão, e na formatura lá estava ela com 6 meses no meu colo. Em seguida entrei na facudade e fiz o curso de direito, hj sou formada e minha pequena tem 6 anos e minha vida não tem sentido sem ela … tudo que aprendi com isso não tem preço e nem como explicar, eu só sei que eu quero ser igual a minha mãe pra minha filha!!

    beijos

  9. Dani Garlet
    Ana: que bacana!!! Adorei ler tua história tambem, nossa!
    Eu fico aqui pensando que barra ir pra escolha no segundo ano com aquele barrigaão e saber que todos fofocavam, uiii 🙁
    mas que bom que os finais, ou os meios, estão sendo felizes!!

    Um beijoão
    dani

  10. JuhCimiano
    Aiiii que lindo esse post!
    Amei, e me vi nele!
    Completamente, com a única diferença que ei tinha 18 anos quando li o "positivo" no meu teste de gravidez!
    Com certeza foi um momento mais que marcante na minha vida, que mudou toda minha rotina e todos os meus dias!
    uma gravidez pra mim aos 18 anos, com a faculdade pra iniciar, um namoro de apenas 2 meses, ele com 17 anos, os dois sem trabalhar!!!! meu Deus será que daria certo?????
    E deu!!!
    Hoje estamos 5 anos juntos, a Rafaella já fez 4 anos, e é nossa vida!
    É a pessoa que mais amo na minha vida, e pela qual eu mudaria tudo denovo!!!!!!!

    Achei lindo esse post e poder compartilhar também o meu momento "E agora, sou mãe"…

    Ainda hoje quando ela me chama "mãããe" fico meio nas nuvens… meu Deus: sou mãe!!!!

    BeijoOº
    JuhCimiano

  11. Aiiii ler isso me fez lembrar da época em que engravidei do Lucas.. lá com meus 15 anos!!
    Hoje tenho 24 e um filhão de 8 anos, que é o amor da minha vida!!
    E como é dificil ser mãe nessa idade, lidar com essa mistura de sentimentos e medos… e sem estrutura nenhuma…mas enfim é isso ai, qd eles nascem todo medo se transforma em uma coragem e amor tão grande.. que é inexplicável.

    bjsss meninasss

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