Ãham. Eu fotografei um parto e foi uma experiência incrível. A mais ousada experiência que eu vou tentar contar, mas antes, deixa eu contar que acompanhei a Ana (@AnaBeaute) desde o comecinho, até em consultas eu fui. Conversei muito com JP – que hoje já tem quase 04 meses – e analisando mais friamente, o que aconteceu comigo e com os dois faz todo sentido!

Dia marcado para o JP nascer ali pelas 18h, mas desde as 9h eu já estava ansiosa (sem demonstrar, ou pelo menos tentando) para conhecer “nosso” mascotinho, hehe. Fiquei em casa o dia todo porque queria estar disponível para o que a Ana precisasse já que eu estava no meio do caminho da casa dela e da maternidade. Confesso, eu olhava o wats de 10 em 10 minutos porque sabia que se ela tinha passado por ali, era meio que um sinal de que estava tudo normal.  Não me julguem, eu estava nervosa, mas ela nem sabia.  Já o Adriano, sabia e estava ansioso comigo, rs. “amor, ela ligou? amor, ela já está lá? amor vamos lá esperar ela;” Era assim.
Começou chover 16h e eu decidi ir logo porque com chuva teria transito e até que me arrumei e fui, passou um bom tempo. Sai de casa com a câmera na mão pois queria fazer as primeiras fotos dele no quarto;
Aqui preciso voltar um pouco para contar história: quem iria fotografar o parto da Ana era nossa outra amiga fotografa que fez os looks da Ana para meu blog, que acompanhou tudo, fez fotos dos sapatinhos dele em Paris, Amanda Tomasia. Tudo estava tão certo que o Adri ia para Tijucas buscar ela (ela estava trabalhando e nao tinha como vir), mas assim que a Ana chegou na maternidade soube que não poderia entrar fotografo e uma função toda, enfim, Amanda não viria e eu me preparei para fazer pelo menos uns clicks;

Chego na maternidade e Ana já tinha subido para a sala ter o JP. Ali meu coração já disparou, porque eu queria chegar e ver ela e já sai correndo em busca de onde ela estava. No corredor cruzei com a Dra Karol (@BlogNoveMeses) que estava se ajeitando. Uma auxiliar me orientou onde eu ficaria para ver ele depois do nascimento e ok. Nervosa, fiquei ali na salinha minuscula e quente, perto da sala de parto. Eu vi a Ana, mas já não podia entrar ali.
Tinha deixado minha câmera no quarto, porque demoraria até o JP nascer e eu clicar ele pelo vidro. E é aqui que a grande emoção – e por aqui nesse computador sou só lágrimas – começa.

– Daaaaaani, põe essa roupa que você vai ver o JP nascer, me disse Dra Karol acompanhada de uma enfermeira já com as roupas nas mãos. Eu disse “mas minha camera está no quarto, meu Deus” e de volta veio um grito “então, corre pegar!”
Eu corri literalmente e nunca, nunca um elevador foi tão lento. Voltei com a câmera nas mãos, o celular caindo, a enfermeira ajudando segurar meu celular, a  mãe da Ana rindo feliz ajudando a me vestir num calor de 100 graus,(percebe-de que o calor não me favorece)  e lá fui eu.
Não demorou 2 minutos e a Dra Carol grita novamente (percebe-se como eu sou fotografa de partos despreparada gente!) “Dani, rápido, ele está nascendo!” e eu vi ele, eu vi JP e no meio de um suador comecei clicar, clicar e fui respirando e fotografando cada movimento da Dra e de todos que estavam ali tranquilos;
Acompanhei JP naquela outra salinha quentinha e ali o bixo pegou para mim. Senti que ia desmaiar, estava muito calor, eu estava nervosa e eu filmava com o celular, clicava com a camera e ouvia ele choramingando. Respirei bem fundo e pedi a Deus que eu conseguisse ficar ali e fiquei.
Vi PJ ouvir a voz da Ana e se virar para ela. Vi a Vó feliz com ele no colo, ele usando a roupinha que foi da Ana quando bebê. Vi cada cena linda, agradeci por estar ali com eles! Abandonei – por pouco tempo – a câmera e fiquei com JP no meu colo quando fiz essa foto aqui;  

 
  

  
 
Ficamos ali conversando, ele mamando e o resto, o resto a gente vai contando ao longo da vida dele e de todas as vezes que ele vai aparecer aqui… Sim, porque já temos vários posts programados com ele.
Ahhh, as minhas fotos. Humildes, pelo meu olhar nada treinado, pelas minhas mãos suadas e tremulas, mas com todo amor que existe em mim;

  

  

  

  

   

Por hora eu só agradeço a Deus por ter a Ana como amiga, por poder estar lá com eles vivendo um momento único na vida de cada um de nós e perceber que nem sempre aquelas coisas que programamos tanto,acontecem do jeito que desejamos. Acontece como tem que acontecer.  

Obrigada Dra Karol por todo carinho que faz teu trabalho ser algo incrível! Obrigada por eu estar ali. 

 
Beijos de Amor❤️